quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Violência no Futebol

É muito triste e revoltante o que aconteceu com a enfermeira Tânia Regina da Silva de 43 anos, no dia 6 de dezembro de 2009, dia do jogo entre Coritiba e Fluminense, pela última rodada do Campeonato Brasileiro.
Ela voltava do trabalho em um ônibus que foi atingido por uma bomba caseira, lançada por torcedores. A bomba caiu em seu colo e explodiu, ela perdeu 3 dedos.
Ainda internada no Hospital, chorando, ela questionou sobre os covardes que têm coragem de jogar bombas em um ônibus lotado, em pessoas encurraladas, sem chance de defesa:
“Eles são monstros. Não sabem torcer nem se divertir. Só sabem acabar com a vida das pessoas. O que eu tenho com isso? Nem torcedora eu sou."
"Eles acabaram com a minha profissão, acabaram com a minha vida, acabaram com tudo, inclusive meus sonhos."
Até quando vamos ouvir sobre estes depoimentos terríveis que cercam o nosso futebol?
Será que não existe nenhuma ação capaz de excluir a violência definitivamente do esporte?
Ou não há mesmo, vontade política de dirigentes, governantes e da própria sociedade para tal?
Isto é uma vergonha e mais uma mancha irreparável deixada por um jogo de futebol.

2 comentários:

  1. isso foi vergonhoso e realmente deixou marca nas alma do povo curitibano. Pedimos desculpas pelas cenas lamentáveis do Couto Pereira.

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  2. Triste. Cenas lamentáveis que não deveriam condizer com a palavra futebol. Que Deus cuide e dê forças a Tânia pra superar esse episódio grotesco e ela recupere sua vida e sonhos!

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